A exposição explora como crítica social, uma série de preocupações observadas no Homem, algumas de forma ridícula, outras de modo sério. Assente na continuidade de exercícios plásticos e teóricos anteriores, alguns dos quais académicos com mais de vinte e cinco anos, o alvo mantém-se no espetro humano das relações, da perda de presença e finalmente da memória fotográfica.
Pretende relacionar a imaginação literária dos contos populares com a própria história do Homem, o absurdo atual da política mundial, e trabalhar o retrato humano como uma sensação cinematográfica de “cliffhanger”, num perpétuo esforço de Sísifo.
A exposição tem a curadoria de Luís Macedo que é licenciado em Artes Plásticas e bacharel em Escultura, pela ESAD – Escola Superior de Artes e Design, Caldas da Rainha. Embora com diversas atividades artísticas realizadas enquanto estudante, após o curso dedicou-se quase em exclusivo ao ensino, tendo-se profissionalizado em Ciências da Educação, vertente de Artes Visuais, pela ESE – Escola Superior de Educação, Castelo Branco. Após mais de vinte anos como professor no ensino público e privado, retorna aos projetos multidisciplinares como artista residente na Fábrica da Criatividade, em Castelo Branco. Lecciona disciplinas de artes em escolas do ensino público, e realiza oficinas para diferentes públicos.