O impacto das ondas de calor nas cidades e as melhores estratégias para as tornar mais resilientes estiveram em debate esta sexta-feira na conferência “Ondas de Calor e a Resiliência das Cidades”, que decorreu no auditório do Centro de Empresas Inovadoras, em Castelo Branco.
Na sessão de abertura, o presidente da autarquia, Leopoldo Rodrigues, reforçou a importância de adaptar as cidades a este novo cenário climático. A manhã arrancou com uma intervenção de Sérgio Barroso, do CEDRU, sobre a adaptação dos espaços urbanos aos fenómenos de calor extremo. Seguiu-se um primeiro painel de debate, moderado por Gonçalo Caetano, que contou com a participação de António Lopes, professor no IGOT, Paulo Nogueira, professor na Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, e João Mourato, arquiteto do ICS.
À tarde, o segundo painel centrou-se em boas práticas já aplicadas em diferentes cidades. Rui Peixoto apresentou o Plano Municipal de Arborização de Cascais, Romeu Fazenda destacou as intervenções de urbanismo regenerativo no Centro Cívico de Castelo Branco, Alexandra Castro explicou como Almada está a responder ao problema através do projeto COOLIFEALMADA, e Vítor Aleixo, presidente da Câmara de Loulé, partilhou a experiência do município na adaptação à escassez hídrica.
O evento terminou com a intervenção de Leopoldo Rodrigues, que reforçou o compromisso da Câmara Municipal de Castelo Branco em apostar num urbanismo sustentável, capaz de minimizar os impactos das ondas de calor e melhorar a qualidade de vida dos cidadãos.
