O marceneiro Jorge Batista, conhecido há décadas pela sua atividade artesanal em Castelo Branco, enfrenta uma ação de despejo do espaço onde mantém a sua oficina. O imóvel, recentemente adquirido por um novo proprietário, passou a estar sob ordem de desocupação, colocando em risco o futuro de um dos ofícios mais tradicionais da cidade.
Jorge Batista, que há mais de quarenta anos trabalha no mesmo local, lamenta ver a sua história profissional ameaçada. A oficina, situada numa das zonas antigas de Castelo Branco, é conhecida pelo restauro de peças de mobiliário e pela proximidade com a comunidade local.
Em sinal de apoio, foi criada uma petição pública que já reúne mais de 1.150 assinaturas, apelando à manutenção da oficina e à preservação do trabalho de Jorge Batista. O movimento, que rapidamente ganhou força nas redes sociais, reflete o descontentamento de muitos albicastrenses perante a perda de espaços e ofícios tradicionais.
O novo dono do edifício não prestou, até ao momento, declarações sobre o processo, mas fontes próximas referem que o espaço poderá vir a ser reabilitado para outros fins.
O caso de Jorge Batista será tema de uma reportagem especial, a transmitir mais logo, às 19h00, na página do Facebook do AlbiNotícias, onde será também ouvido José Dias Pires, presidente da Junta de Freguesia de Castelo Branco.