No âmbito do Mecanismo de Proteção Civil da União Europeia (rescEU), o Aeródromo Municipal de Castelo Branco passa a dispor de dois aviões médios anfíbios Fire Boss, pré-posicionados até 31 de outubro de 2025. Estes meios estão aptos a iniciar operações já a partir de 1 de julho, não apenas em Portugal como também noutros países da União, sempre que tal seja necessário para fazer face a incêndios rurais de grande escala.
O investimento ronda os 2,6 milhões de euros, dos quais 75% são financiados pela Comissão Europeia, reforçando a capacidade estratégica de Portugal no combate aéreo a incêndios e consolidando o espírito de solidariedade europeia.
A ativação dos meios ocorre no contexto da fase Delta do Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais (DECIR), que decorre de 1 de julho até 30 de setembro. Este complemento surge num momento de carência de meios aéreos nacionais — a garantir cinco aeronaves em falta no dispositivo previsto — e constitui uma resposta rápida assegurada pelo mecanismo rescEU.
A 25 de junho, realizou-se uma visita institucional ao aeródromo, conduzida pelo Secretário de Estado da Proteção Civil, Rui Rocha, pelo Presidente da ANEPC, José Manuel Moura, e pelo Comandante Nacional, Mário Silvestre, acompanhados por Leopoldo Rodrigues, Presidente da Câmara Municipal de Castelo Branco, entre outras entidades locais. O encontro destacou a relevância da presença dos meios Fire Boss como salvaguarda de emergência, tanto no território português como no apoio a países vizinhos.
O aeródromo, com pista de 1460 m e Base de Apoio Logístico permanente, reforça agora a sua capacidade operacional aérea, especialmente durante o verão, sendo frequentemente ativado por entidades de proteção civil.