O Município da Sertã e a Universidade Aberta assinaram os protocolos que viabilizam o Pólo de Cultura e Ciência da Universidade Aberta na Sertã, assim como a Cátedra Padre Manuel Antunes, numa cerimónia que decorreu no Salão da Assembleia Municipal, nos Paços do Concelho da Sertã, a 13 de dezembro. Aquele dia marcou “o início do cumprir de um sonho antigo”, começou por referir Carlos Miranda, presidente da Câmara Municipal da Sertã, afirmando que “estamos mais perto de ter ensino superior no concelho da Sertã”. “Precisamos de nos capacitar com esforço e talento para continuar o processo de transformação deste concelho e criar um ecossistema capaz de desencadear inovação, investimento económico e bem-estar social.” “As universidades são pilares importantes de criação, transmissão e valorização do conhecimento” e, por essa razão, afirmou que “temos que estar em permanente ligação com o mundo académico, aportando sinergias e garantindo mais-valias para o nosso trabalho diário”, referiu o autarca.
Domingos Caeiro, Vice-reitor da Universidade Aberta, começou por frisar a origem e a essência da instituição que representa, dizendo que “é uma universidade pública de ensino à distância” e referindo os milhares de pessoas que, desde o final da década de 80, concluíram licenciaturas graças ao ensino à distância daquela universidade. Com a criação dos Pólos de Ciência e Cultura, é o alargar da estrutura a outras valências com uma “vertente mais investigativa”, tendo sempre presentes as “três componentes da missão da universidade: investigar, ensinar e transferir o conhecimento”. “Este momento transcende a assinatura de um acordo institucional: ele simboliza a reafirmação de um compromisso com a democratização do conhecimento, o fortalecimento cultural e o desenvolvimento sustentável das comunidades.”